terça-feira, 12 de outubro de 2010

Meu Preço

Balançava na rede
O sol aquecia meu rosto
O vento trazia meus pensamentos
Versos meus dados a outrem
Ou os versos nunca foram meus?
Meu peito rasgou
Esquecê-lo vou
Nunca fui especial
Amá-lo tanto foi meu erro
Cedi aos apelos do desejo
Consciente estou.
Força eu faço
Cai duas vezes no mesmo laço
Vacilo acreditar que o poeta
Pudesse amar
A lição de casa esqueci.
Arrependimento de entregar-me
O que eu fiz?
Vendi-me tão barato
180 moedas
O preço de minh’alma!