quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ira

Nem eira nem beira
Tremenda besteira
Acreditar em tanta asneira

Pode se somar
Arte de seduzir
Arte de conquistar
Nunca a Arte de Amar

Não, ama sim!
Seu egoísmo é tanto
Que seus sonhos e planos
Voltam de encontro
Ao seu ego tamanho

O mundo gira
E sua volta é pequena
Gira em torno de si mesmo
Em volta do seu umbigo

Não há espaço
Pra tanta vaidade
O seu grande prazer
Em quantas pode conquistar
Depois não sabe o que fazer
Melhor descartar

Nesses joguinhos mesquinhos
Não há lugar pra amor verdadeiro
Não há visão de ninho, afago
Só destruição dos sentimentos alheios

Nesta história de brincar de amar
Seduzir e depois cansar
Sofre que ama
Aquele que não sabe amar

To fora do jogo!
Sou café com leite!

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