Ieda Amiga
Muito Amada
Muito Querida
Codinome “bruxa”
De sua boca mesmo saía
Maldição pra sua vida
Conversas longas
Sobre existência
Medos, angústias
Cuidava de mim
Conselhos bons
Pra você sempre me revelei
Fui dura
Da covardia te alertei
A morte não é o fim
Nas tardes enlouquecidas
De intervalos na escola
Nos trazia risos
Em piadas fortes, fabulosas
Faz falta
Nos privou da tua irreverência
Três anos se passaram
E continua forte a dor
Saudade sempre será
O amor que fica
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