domingo, 19 de setembro de 2010

Ieda

Ieda Amiga
Muito Amada
Muito Querida

Codinome “bruxa”
De sua boca mesmo saía
Maldição pra sua vida

Conversas longas
Sobre existência
Medos, angústias

Cuidava de mim
Conselhos bons
Pra você sempre me revelei

Fui dura
Da covardia te alertei
A morte não é o fim

Nas tardes enlouquecidas
De intervalos na escola
Nos trazia risos
Em piadas fortes, fabulosas

Faz falta
Nos privou da tua irreverência
Três anos se passaram
E continua forte a dor

Saudade sempre será
O amor que fica

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